Acertando a parede do lado do jovem.
- Eu conheço você. – disse o homem retirando a faca da parede e colocando-a no pescoço do garoto – É filho de Elise da Pedra. Sua mãe sabe que está aqui?
O jovem enxugou o rosto com a manga da camisa, ainda soluçava, mas já havia parado de chorar. Levantou-se, com a faca ainda em seu pescoço, e apontou em direção ao caminho que minutos antes o homem passara.
- Como não a viu? Ela tá lá. Morta, como todo mundo.
O homem veio para perto do jovem, ainda com a faca do pescoço dele. Respirava calmamente, sua voz em si não era assustadora, mas o que vinha implícito nela era.
- Segue na linha, Pedro. – retirou a faca de perto do menino – Se eu te encontrar de novo fazendo alguma merda... Você tá frito comigo, entendeu?
Ele concordou com a cabeça.
- Sai pela janela e esquece o que houve aqui. Menos a parte de seguir na linha, ok, pirralho?
- Sim, Chefe Mattew!
E com isso o menino pula pela janela e corre em direção ao vazio. O homem fica parado por lá um tempo, nada diz, nada move, nada pensa, fica apenas parado.
Com isso o velho homem entra na sala indignado. Estava irado, Mattew não havia matado o menino como ele esperava que tivesse feito. O homem continua sem dizer nada, ele apenas move a faca com uma velocidade impressionante e a enfia na boca do homem. Assustado, o velho recua, colocando as mãos no cabo da faca tentando desesperadamente retirá-la. Por fim elas perdem força e o velho apaga. Caiu de costas ao chão, uma poça vermelha começou a se formar em sua volta.
- Tá aí sua espada.
Mattew se vira e anda em direção à saída, desamarra seu cavalo e segue viagem, cavalgando lentamente por entre os corpos.
Mais uma missão cumprida.
Matar o Nobre do dia que no caso foi o comerciante e o homem orgulhoso trotava cantando em sua mente uma antiga música que um dia seu pai o ensinara.
...
Desculpem por não postar segunda, a internet me impediu ¬¬.
